Segunda-feira Santa
- Reverendo Padre Jorge Aquino ✝
- 26 de mar. de 2018
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O primeiro dia da Semana Santa é marcado pela preparação para a celebração da Páscoa. Na segunda-feira, diz as Escrituras, Jesus está descansando na casa de uma família amiga, a casa de Lázaro (a quem Ele havia ressuscitado), de Marta e Maria. (Jo 12: 1-11).
Faltam ainda seis dias para a Páscoa. E, enquanto jantavam, Maria tomou um vaso de nardo (um perfume autêntico e muito caro), e ungiu os pés de Jesus, enxugando-os depois com seus cabelos. A casa encheu-se da fragrância do perfume. Tal gesto foi imediatamente criticado por Judas Iscariotes, que hipocritamente alegou que o dinheiro que valia o perfume (valor calculado em trezentos denários, o equivalente a um ano de salário de um trabalhador), poderia ter sido dado aos pobres.
Jesus ignorou a crítica e, saindo em defesa de Maria, justificou o “esbanjamento da unção”, estas palavras: “Antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. Asseguro-vos que em qualquer parte do mundo onde se proclame o evangelho, se recordará o que ela fez”. Jesus relacionou aquele gesto afetuoso, com o seu significado mais profundo: anúncio da Sua própria morte, sepultura e ressurreição. O aroma que encheu a casa previa, a fragrância do amanhecer da ressurreição no domingo da Páscoa.
(Autor desconhecido)
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