
TEMA LITÚRGICO DO DIA: Este dia da Semana Santa lembra o acordo que Judas Iscariotes, um dos 12 discípulos de Jesus, fez com os líderes judeus que eram membros da ordem dominante chamada Sinédrio. Ele prometeu identificar Jesus para que ele pudesse ser preso em troca de 30 moedas de prata. O sinal seria um beijo. Isso está registrado em Lucas 22:1-6. Quando Jesus revela Judas como aquele que O trairia, o destino de Jesus estava próximo. Jesus ordena que Judas seja rápido sobre o que pretende fazer. Então Judas sai para a solidão da noite, ciente de que Jesus sabe de sua infidelidade. O nome “Spy Wednesday” parece ter sua origem na Igreja Celta e reflete a falta de confiança dessa pobre alma. Este dia para alguns cristãos desperta emoções profundas. Por exemplo, na Polônia, os jovens jogam uma efígie de Judas do alto do campanário de uma igreja. Em seguida, é arrastado pela aldeia em meio a pedras e paus arremessados. O que resta da efígie é afogado em um riacho ou lagoa próxima. Por que toda essa energia? Bem, o papel de Judas na história parece colocar em movimento o drama da Paixão. Ele é o instrumento inescrutável de Deus, que uma vez que “Satanás entrou nele” tudo estava condenado. Será que esses cristãos pensam que a permissão de Satanás, não importa o quão tentador seja, condenará a humanidade?
MEDITAÇÃO DO DIA: Judas, hoje é o traidor. Jesus o acolheu como colega de confiança e Judas esfaqueou o Rei dos Reis pelas costas por 30 moedas de prata. Ele traiu a confiança de alguém que o amava e valorizava. A dor lancinante disso é claramente sentida no Salmo designado para o ofício da manhã de hoje, enquanto lemos. v.4-5: “Meu coração está em ANGÚSTIA dentro de mim; os terrores da morte caíram sobre mim. Medo e tremor me sobrevêm, e o horror me domina”.
(Disponível em: https://anglicanmainstream.org/meditations-wednesday-in-holy-week-3/)
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