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POSTURA DO ENCONTRO DOS PRIMAZES SOBRE A GUERRA DA UCRÂNIA.

Foto do escritor: Reverendo Padre Jorge Aquino ✝Reverendo Padre Jorge Aquino ✝

Padre Jorge Aquino.

No item 9 do Primates’ Meeting da Comunhão Anglicana, ocorrido em Londres, março de 2022, houve uma clara referência reativa ao morticínio que está ocorrendo na Ucrânia em função da invasão absurda, injusta e irresponsável perpetrada por Vladimir Putin, contra o povo ucraniano e cometendo crimes de guerra. Como cristãos, não podemos apoiar um ação como essa, que surge das trevas e gera a morte. Como cristãos, precisamos demandar pela paz e pela reconciliação, principalmente entre duas nações cuja origem se deu na mesma pia batismal, em Kiev. Vejamos a citação do pronunciamento dos Primazes: “Tínhamos plena ciência, enquanto nos reunimos em Londres, de que muitas pessoas no mundo vivem tempos conturbados. Nossas atenções estão particularmente voltadas neste momento para a crise humanitária e os outros efeitos catastróficos da invasão russa da Ucrânia. Conclamamos por um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas da Ucrânia. Sabemos, com base em nossa experiência nas diferentes partes do mundo de onde viemos, que o conflito causa danos que perduram por longos períodos. Quanto mais tempo uma guerra dura, mais tempo leva para curar as relações destruídas e trazer a reconciliação”.

A primeira afirmação que precisa ser destacada diz respeito à “crise humanitária” que surgiu depois da invasão da Rússia sobre a Ucrânia. Essa crise humanitária não ocorre apenas pelo deslocamento de milhões de mulheres, idosos e crianças, para outros países, na condição de refugiados de guerra. Diz também respeito a falta de comida e água para as populações que ficaram nas cidades ocupadas, além das acusações de estupro e de assassinatos de civis perpetrados pelo exército russo.

A segunda afirmação relevante que o documento dos primazes ressalta diz respeito aos “efeitos catastróficos da invasão russa da Ucrânia”. Além da política de “terra arrasada”, utilizada por Putin, a utilização de bombas de fragmentação, de armamentos proibidos pelas conferências internacionais (já demonstradas), se junta à acusação de que o exército russo também utilizou armas químicas em algumas vilas – o que está sendo estudado por pesquisadores ingleses e americanos -, o que, se comprovado, fortalece o pedido de abertura de acusação formal das autoridades russas para que respondam frente ao Tribunal Penal Internacional.

Por fim, em terceiro lugar, ao primazes da Comunhão Anglicana foram taxativos quando conclamam por “um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas da Ucrânia”. Não há espaço para outra opção ou outra alternativa diante dessa situação trágica, senão a cessação total do conflito. A paz precisa imperar, e o mais breve possível! Somente assim, afirmam os primazes, poderá ocorrer uma reconciliação nos corações das pessoas envolvidas e já bastante sofridas, dessas duas nações.

Como se pode perceber claramente, as principais tradições cristãs do mundo já se manifestaram - por meio de seus líderes -, contra a postura beligerante e criminosa do autocrata Vladimir Putin. Tanto o Papa de Roma, como os Primazes Anglicanos, bem como a The Lutheran World Federation, The World Methodist Council, The Pentecostal World Fellowship e o World Council of Churches, revelam que mais de 3/4 dos cristãos do mundo já se manifestaram contra essa guerra absurda e criminosa que tanto mal trouxe à humanidade.

 
 
 

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