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Padre Jorge Aquino Comenta a Phoenix Affirmations - 5

Foto do escritor: Reverendo Padre Jorge Aquino ✝Reverendo Padre Jorge Aquino ✝

Atualizado: 15 de jun. de 2022


Amar o nosso próximo inclui:

Afirmação 5: Envolver as pessoas autenticamente, como Jesus fez, tratando todos como criações feitas à própria imagem de Deus, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, idade, capacidade física ou mental, nacionalidade ou classe econômica. (Gênesis 1:27; Salmo 8:3-5; 1 Coríntios 12:3-7).

Como cristãos, acolhemos pessoas de todas as raças, gêneros, orientação sexual, idade, capacidade física e mental, nacionalidade e classe econômica na vida plena de nossa comunidade.

Afirmamos que o Caminho de Jesus se encontra onde os seguidores de Cristo elevam e celebram o valor e a integridade de todas as pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus. Afirmamos ainda que o Caminho de Cristo inclui tratar as pessoas com autenticidade e não como meras categorias ou classes, desafiando e inspirando todas as pessoas a viverem de acordo com sua alta identidade.

Confessamos que nos afastamos deste Caminho sempre que deixamos de reconhecer a bondade essencial da Criação de Deus tratando algumas classes de seres humanos como mais piedosas do que outras. Nós nos afastamos do Caminho de Cristo quando tratamos as pessoas superficialmente, como objetos a serem usados ao invés de seres humanos com profundidade e distinção.


Comentário:

Entramos, agora, no segundo dos três grandes eixos que norteiam as Afirmações de Phoenix, qual seja, o amor ao próximo. Desta forma, nesta quinta Afirmação, podemos ler que, amar o nosso próximo inclui: agir seguindo o exemplo de Jesus. O que isso significa? Segundo esta Afirmação, isso significa levar em conta três aspectos importantes. Em primeiro lugar, devemos nos envolver com as pessoas autenticamente. Um envolvimento autêntico com as pessoas é aquele em que as tratamos como fins e não como meios. Elas não são usadas ou tratadas como objetos, mas como pessoas que possuem valor. Para nos relacionarmos assim, precisamos ser autênticos, ou seja, legítimos, reais, fiéis, em contraposição ao que é inautêntico, falso ou traiçoeiro. Assim, nossa relação com as pessoas deve demonstrar nosso verdadeiro ser e deve ser feita com honestidade.

Em segundo lugar, seguindo o exemplo de Jesus, seguiremos “tratando todos como criações feitas à própria imagem de Deus”. Isso significa que cada pessoa possui um valor intrínseco, inerente e essencial. Em outras palavras, cada ser humano possui uma dignidade essencial que exige e demanda um tratamento adequado e à altura dessa realidade. Por óbvio isso implica tratar cada pessoa com a devida dignidade, respeito, decência e compostura. Não cabe, portanto, nenhum tipo de tratamento que diminua ou trate qualquer ser humano como um não-ser, ou como objeto, inferiorizando o que Deus honrou com sua própria imagem e semelhança.

Em terceiro lugar, esta quinta Afirmação detalha ou exemplifica àqueles que jamais deveriam ser tratados como pessoas de segunda classe ou como objetos. Desta forma, concluímos que todos devem ser respeitados por ter em si a “Imago Dei”, sem levar em conta, sua raça (categoria usada para designar filiação nacional ou traços físicos ou étnicos), gênero (categoria usada para distinguir tanto entre o sexo biológico quanto ao seu papel social), orientação sexual (que determina por qual sexo ou gênero a pessoa se sente atraída), idade, capacidade física ou mental, nacionalidade ou classe econômica. Assim, esta Afirmação é bastante ampla em incluir os mais diversos tipos de pessoas que constituem nossa sociedade. A ideia é que todas elas – se é que alguma categoria foi esquecida – estão contempladas nesta quinta Afirmação.

A fundamentação bíblica utilizada para dar base a esta afirmação é bem específica. Em Gênesis 1:27 lemos que Deus criou o homem à sua imagem e à sua semelhança; o texto de Salmo 8:3-5 nos faz lembrar de olhar para a criação e, dentre ela, para o homem, coroado de glória e honra; e, o texto de 1 Coríntios 12:3-7 lemos que muito embora existam diferenças de dons, de ministérios e de manifestações, é o mesmo Espírito Santo que age em todos os que são guiados por Ele. E nEle, não existem distinções de nenhuma natureza.

O passo seguinte dessa Afirmação é reconhecer que “Como cristãos”, devemos acolher todas as pessoas, em razão de serem imagem de Deus, sem olhar para aspectos relacionados às “raças, gêneros, orientação sexual, idade, capacidade física e mental, nacionalidade e classe econômica na vida plena de nossa comunidade”. Assim o fazemos porque somos cristãos.

E é por isso que, conforme diz essa quinta Afirmação, nós entendemos que o Caminho de Jesus se encontra exatamente lá onde os seguidores do Cristo valorizam e celebram o valor, a importância e a integridade de todas as pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus. Nesse Caminho de Cristo, portanto, devemos tratar a todos autenticamente e não como meras categorias ou classes, desafiando e inspirando a todos a viverem conforme sua identidade.

Em razão disso, esta quinta Afirmação nos leva a confessar que, todas as vezes que deixamos de reconhecer a bondade essencial da Criação de Deus, tratando algumas classes de seres humanos como melhores ou mais piedosas do que outras, ou ainda superficialmente, “como objetos a serem usados ao invés de seres humanos com profundidade e distinção”, nos afastamos do Caminho de Cristo. E nosso propósito é o de continuar seguindo no Caminho apontado por nosso Senhor.

 
 
 

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