
Reverendo Jorge Aquino.
Quando olhamos para a palavra “relacionamento”, claramente salta aos olhos sua raiz que está na palavra “laço”, “laçar” ou “re-laçar”. Quando laçamos, estamos, portanto, capturando, agarrando e prendendo algo que é o objeto de nosso desejo e da nossa vontade.
Os relacionamentos, portanto, são assim. Eles inevitavelmente envolvem este tipo de aproximação que nos faz lembrar de um forte abraço. Re-lacionar-se, assim, parece ser o mesmo que aproximar-se tanto que acabamos nos agarrando, nos prendendo e nos abraçando.
Durante muito tempo, fomos obrigados a conviver com um movimento de separação, de discurso de ódio e de antipatia. Estes sentimentos maléficos separaram famílias, amigos e conhecidos. Muita coisa ocorreu instrumentalizada pelos meio de comunicação que, na busca de likes e de engajamento – que redundava em monetização -, não teve qualquer pudor em disseminar mentiras e em estimular a maldade e a fratura relacional.
Que em nosso futuro, tenhamos a sabedoria para não compartilhar o ódio, a mentira, o desamor e a maldade, e que estejamos sempre preocupados em criar, recriar e fortalecer relacionamentos e entre-laçamentos que fortaleçam as pessoas, as famílias e, por via de consequência, a própria sociedade.
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