
Padre Jorge Aquino.
A Igreja Anglicana surge na Inglaterra por volta de meados do segundo século. Em todos esses anos ela sempre esteve ligada à Inglaterra e às suas colônias. No entanto, com o final do período colonialista, as nações que anteriormente eram "colônias" se tornaram independentes e, juntamente com outras que não eram, mas que tinham uma relação íntima com a coroa Britânica, sempre preservaram a fé Cristã Anglicana em seu território. Esta Comunidade de 56 Países Membros - com exceção de Gabão, Togo, Moçambique e Ruanda, que não faziam parte do Império Britânico, é chamada até hoje de Commonwealh e tem, no Anglicanismo, uma referência religiosa cristã inicial, como o que ocorreu com o Catolicismo Romano no Brasil.
Depois do século XIX, o Anglicanismo ligado ao Arcebispo de Cantuária (Comunhão Anglicana), passou por algumas divisões, vendo surgir as Igrejas Anglicanas Independentes, as Igrejas Anglicanas Continuantes, as Igrejas Convergentes e um movimento que cresce dentro da própria Comunhão Anglicana e fora dela, conhecido como Fraternidade de Igrejas Anglicanas do Sul Global. Se somarmos todas elas, teremos cerca de 90 milhões de pessoas em todo o mundo. Isso faz do Anglicanismo o terceiro grupo cristão em número de membros e o segundo mais difundido pelo mundo.
O que torna todos esses Anglicanos um só corpo é a crença de que as Escritura Sagradas são a palavra de Deus, a prática dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo conforme nos ensina as Escrituras devem ser realizados ainda hoje, os Credos Apostólico e Niceno são um resumo suficientes da fé cristã e o Episcopado Histórico é o governo herdado de nossos pais e que deve ser adaptado a cada circunstância nacional. Além disso, todas essas Igrejas cultuam a Deus em conformidade com o Livro de Oração Comum e entendem que os 39 Artigos de Religião representam uma apresentação histórica da fé Anglicana.
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