
A Celebração do Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa. Este Domingo, com a entrada de Jesus em Jerusalém, dá-se o reconhecimento de que Jesus é o Filho de Deus e nosso único senhor. Dizer isso é o mesmo que afirmar que nenhuma outra pessoa pode trazer para si a condição de messias. Somente Jesus é o messias esperado. As comunidades costumam levar ramos de palmeiras, que servem para fazer chá, para Celebrar a Entrada Triunfal, cantando: “Bendito o que vem em nome do Senhor”.
Alegra-te muito, ó filha de Sião; exalta, ó filha de Jerusalém: Eis aí que vem o Teu Rei, justo e salvador, Ele traz a salvação, humilde e montando um jumentinho (Zacarias 9,9); Mateus 21,7-9. O jumentinho é símbolo da humildade e da simplicidade que o Rei da vida traz para a humanidade. Isso aponta para um Senhor que, paradoxalmente, não agride, não violenta, não invade, não promove a discórdia nem o ódio. O jumentinho o sinal de quem segue a esse Senhor.
O Domingo de Ramos nos mostra que Jesus vem como Rei pacífico, Ele é o Príncipe da paz e vem para restaurar Israel e a humanidade inteira (Daniel 9,25) “Ele veio para os que eram seu e os seus não O receberam – Bendito o que vem em nome do Senhor, hosana nas alturas”. Esse é um Rei que não promove guerras nem se importa em conquistas militares. Ele é pacífico e seu Reino é de paz e justiça, de misericórdia e gentileza.
No Domingo de Ramos nós entramos na Semana que é Santa e que nos leva para o momento central do Cristianismo: a Ressurreição. Não existe um mal que coexiste eternamente ao lado do bem. No fim, a vitória será do bem, da justiça e da paz. Quem recebe Jesus às portas de Jerusalém no Domingo de Ramos, não pode apoiar o violento Barrabás, e seu projeto de ódio e de revolta.
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