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AS ESCOLHAS QUE FAZEMOS…

  • Foto do escritor: Reverendo Padre Jorge Aquino ✝
    Reverendo Padre Jorge Aquino ✝
  • 25 de set. de 2019
  • 2 min de leitura
escolhas

Reverendo Padre Jorge Aquino

Quando eu era criança ouvia alguns adultos falarem de pessoas que queriam “abraçar o mundo com as pernas”. No início eu não entendia bem o que isso queria dizer. Mas com o passar do tempo fui compreendendo que a gente não pode ter tudo na vida e que é preciso fazer escolhas.

Não existe nada mais difícil do que fazer escolhas porque elas produzem, no coração de quem é livre para escolher, a angústia. Escravos não experimentam a angústia de ter que fazer uma escolha séria na vida, porque são escravos. Somente as pessoas livres se angustiam, porque elas podem fazer escolhas livres.

Eu acredito profundamente, depois de 50 anos de vida, de muitos erros cometidos, de muitas lágrimas derramadas e de muitos sonhos desfeitos, que é preciso escolher seu companheiro com muita racionalidade, mais sensibilidade e mais integridade. Às vezes escolhemos mal porque ainda somos ingênuos demais, por falta de experiência, por ingenuidade, por fuga, etc., etc., etc.

Lendo um livro, certa vez me deparei com uma frase fabulosa que reproduzo aqui: “Faça com sua vida e suas expectativas sejam reflexos profundamente pessoais daquilo que é realmente importante para você”. As escolhas que fazemos hoje, principalmente a escolha de um companheiro, precisa ser encarada como a escolha mais importante que fazemos na vida, uma vez que essa escolha deve determinar o tipo de vida que queremos ter.

Se você quer casar não há porque reclamar em ter que ficar em casa com sua esposa. Se você quer ser fiel não há porque dar espaço para que outra pessoa intervenha na sua vida. Se você escolheu uma companheira para o resto de sua vida, ninguém poderá ser tão importante quanto ela. Se seu cônjuge é realmente importante para você, então você terá que promover as rupturas que se fizerem necessárias para que vocês sejam realmente felizes.

Nas Sagradas Escrituras o casamento é descrito como um “deixar”: “Deixe o homem, seu pai e sua mãe e una-se a sua mulher e sejam os dois uma só carne” (Gênesis 2: 23,24). Quem está querendo casar tem que estar disposto a deixar. Às vezes é preciso deixar pra trás amigos, parentes, histórias e até filhos, se eles se constituem em empecilhos para sua felicidade. Paciência! Não se pode ter tudo na vida! Mas quando a mulher, ou o homem da sua vida, passa na sua frente, você precisa tomar decisões ainda que isto implique em rupturas. Aqueles que realmente te amam, entenderão. Os invejosos revidarão e os que apenas se serviam de você te acusarão de loucura. Fazer o que?

Deus, em sua graça, me presenteou com uma companheira para o resto de minha vida. A ela devoto meu empenho, minha vida, meu trabalho, meu esforço e meu tempo. A ela serei fiel e exclusivo porque estas são as conseqüências inevitáveis do meu amor. Quanto aos que nos apóiam, desejamos um forte abraço e nosso carinho; quanto aos que nos odeiam e esperam nosso fim, sugerimos que esperem sentados, melhor, deitados, e tomem um clonazepam antes, mas, cuidado com a posologia….

 
 
 

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