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A IMPLANTAÇÃO DO PROTESTANTISMONO RIO GRANDE DO NORTE– UMA ANÁLISE

Foto do escritor: Reverendo Padre Jorge Aquino ✝Reverendo Padre Jorge Aquino ✝


SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO NORTE DO BRASIL

CENTRO DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS

MESTRADO EM TEOLOGIA


A IMPLANTAÇÃO DO PROTESTANTISMO

NO RIO GRANDE DO NORTE

– UMA ANÁLISE -


Reverendo Prof. Jorge Aquino


Trabalho apresentado para cumprir as exigências da disciplina Metodologia da História da Igreja em Recife, 1993


INTRODUÇÃO

Não temos por objetivo com este trabalho, levantar críticas iconoclastas acerca do relevante e excepcional trabalho apresentado pelo ilustre Mestre Wicliffe de Andrade Costa. Longe disso! Até porque não temos a aptidão necessária para apontar problemas em um texto tão significativo quanto foi a Dissertação de Mestrado desse conhecido professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Nosso único objetivo com este breve texto, é apresentar uma singela comparação entre a obra do Professor Wicliffe e alguns princípios expostos pela chamada Escola dos Annales, a partir da ótica de alguém que ainda é principiante no estudo da História. Portanto, antecipadamente nos desculpamos por nosso amadorismo e pretensão.


I. A ESCOLA DOS ANNALES


Reagindo contra a dominação da escola conhecida como “positivista”, os primeiros vinte anos do século XX testemunhou o surgimento, na França, uma nova tendência historiográfica que influenciaria todo o mundo, por mais de meio século: a Escola dos Annales. A formação desta Escola, está indelevelmente ligada aos nomes dos ilustres Lucien Febre, Marc Bloch e Fernand Braudel. As orientações gerais do pensamento destes grandes autores podem ser vistos nos artigos “Combates pela História” – no caso de Fevre; na “Introdução à História” – obra inacabada de Marc Bloch e na magnífica tese de Fernand Braudel, chamada “O mediterrâneo na época de Felipe II”.

A Escola dos Annales, muito embora hegemônica na França durante os anos 1950, não teve a hegemonia aplicada a todos os seus postulados. No entanto, algumas de suas principais teses podem ser apresentados como uma espécie de “confissão de fé comum” para boa parte do grupo, trazendo uma óbvia homogeneidade. Se pudéssemos classifica-los, nós os apresentaríamos da seguinte forma:

1) Os defensores da Escola dos Annales acreditavam no caráter científico da História. No entanto, eles afirmavam que a História ainda era uma ciência em construção e que ainda vivia sua infância, o que os levavam a construir mais rigorosamente o seu objeto, por meio da formulação de hipóteses. A História-narração deveria, por exemplo, dar lugar à História-problema.

2) Como demonstrava claramente o primeiro comitê de redação da Revista Les Annales d’Histoire Économique et Sociale (composto por quatro historiadores, um sociólogo, um politólogo e um geógrafo), havia um interesse em abrir um debate crítico permanente entre a História e as demais Ciências Sociais. Este debate foi muito importante para a importação de problemáticas, conceitos, métodos e técnicas (incluindo, desde a década de 1930 a quantificação sistemática). É importante lembrar, contudo que, em que pese a rica contribuição trazida por alguns cientistas sociais, esta disposição para o diálogo foi, em grande parte, unilaterais. Desta relação existente entre a História e as Ciências Sociais, é possível citar algumas ramificações, com seus devidos representantes:

- História Econômica: François Simiamd, Ernest Labrousse, Jean L’Homme, Pierre Vilar, Earl Hamilton e Frédéric Mauro;

- História Sociológica: J. Kruithof;

- História Demográfica: Pierre Goubert, Louis Henry, Michel Fleury;

- História Psicológica ou História das Mentalidades: Lucien Febvre, Ignace Meyerson, Robert Mandrou e Georges Duby;

- História Quantitativa: François Simiand, Ernest Labrousse e Earl Hamilton;

- História Serial: Ernest Labrousse, Pierre Goubert, Pierre Channu, Frédéric Mauro, Pierre Jeannin, Le Roi Ladurie e Pierre Vilar.

3) Havia também o claro desejo de se construir uma síntese histórica global e social. Esta síntese histórica global explicaria as ligações existentes entre os diversos níveis articulados da estrutura social (técnicas, economia, poder, mentalidade) sem esquecer as suas arritmias, defasagens e oposições.

4) Há uma clara opção preferencial pelos aspectos mais coletivos, sociais e cíclicos do sócio-histórico, substituindo a fixação anterior nos indivíduos – os “grandes homens” -, nos grupos dominantes e nos “fatos irrepetíveis”. Desta forma, preocupa-se mais, com o que seria chamado de “mentalidade coletiva”.

5) Em reação à uma das características típicas do positivismo histórico e do historicismo próprio do fim do século XIX, a Escola dos Annales produz uma óbvia abertura no que diz respeito às fontes. Se no passado a grande preocupação estava totalmente voltada para as fontes escritas, hoje existe um reconhecimento considerável da importância da tradição oral, dos vestígios arqueológicos, do “lixo” das civilizações, da iconografia, etc.

6) Há hoje, uma tomada muito maior no que diz respeito a uma pluralidade dos níveis da consciência. Entende-se, por exemplo, que o aspecto “mental” evolui bem mais lentamente do que o “econômico”. O tempo é diferenciado em seus ritmos, segundo as estruturas que lhe dizem respeito.

7) Como já demonstrava “O Mediterrâneo na época de Felipe II”, há um interesse muito forte nos aspectos espaciais da História. Conforme assevera Braudel, “A geografia me parece, na sua plenitude, o estudo espacial da sociedade ou, para ir até o fim do meu pensamento, o estudo da sociedade pelo espaço” (BRAUDEL, 1978, p. 158). É o que ele mais tarde chamaria de “geo-história” e o que ficaria conhecido por seus discípulos como “História Regional”. Nesse aspecto, dentre os seus mais significativos seguidores, Melo (1988, p. 164) cita Pierre Vilar, Baehral e Le Roy Ladurie.

8) Se os historiadores do final do século XIX viam a História apenas como a “ciência do passado” (In BLOCH, s/d, p. 25), o grupo dos Annales a consideravam como uma interrogação acerca do passado, a partir do presente. Neste sentido, escreve Cardoso, “A História-problema pretende iluminar o presente, ser uma forma de consciência que permita ao historiador – homem de seu tempo -, bem como aos seus contemporâneos, compreender melhor as lutas de hoje, ao mesmo tempo em que o conhecimento do presente é condição sine qua non para a cognoscibilidade de outros períodos da História” (CARDOSO, 1988, p. 96).


I. A DISSERTAÇÃO DO PROFESSOR WICLIFFE


Depois de fazer uma breve exposição acerca dos principais postulados adotados pela Escola dos Annales, passemos, então, para um segundo momento neste texto que consiste em conhecer melhor as ideias expostas na Dissertação de Mestrado do professor Wicliffe de Andrade Costa.


1. Sua proposta

Como explica muito bem o professor Wicliffe Costa, sua proposta consiste em “analisar o modo pelo qual veio a se implantar o protestantismo em uma região específica: o Rio Grande do Norte” (COSTA, 1988, p. 8). Para levar a bom termo a sua proposta, o professor Wicliffe desenvolve cinco caminhos pelos quais decide trilhar. No primeiro, ele tenta identificar as condições em que se encontrava o Brasil no momento em que essa nova forma de religião aqui chegou. No segundo, faz-se uma abordagem dos métodos empregados pelos primeiros missionários para divulgarem suas doutrinas e, assim, formarem suas primeiras comunidades. O terceiro passo, consistiu em uma análise do discurso protestante, tentando explicar a razão pelas quais pessoas de certos setores sociais seriam mais abertas a receberem sua mensagem. O quarto ponto consistia em explicitar os “mecanismos mediante os quais os protestantes buscam legitimar e afirmar a sua presença, numa sociedade onde ocupam posição minoritária” (COSTA, 1988, p. 6). Por último, o professor Wicliffe procura apresentar quais eram as ideias que o protestantismo nutria acerca do Catolicismo-Romano.


2. Sua base teórica

Do que lemos em suas linhas, podemos dizer que o professor Wicliffe faz uso, nessa Dissertação, de inúmeras ideias retiradas de Émile Léonard, Rubem Alves, Antônio Gouvêa Mendonça, etc. No entanto, a fundamentação teórica desse trabalho é, sem sombra de dúvida, os trabalhos de Peter L. Berger e Cândido Procópio Ferreira de Camargo. Do primeiro, o professor Wicliffe retira a ideia de religião como sustentáculo de um mundo social humanamente construído; ao passo que, do segundo, ele destaca a tese que associa o protestantismo à mudança social.


3. Seus caminhos

No primeiro capítulo de sua Dissertação, Wicliffe Costa inicia fazendo um questionamento acerca da facilidade com que o protestantismo foi aceito no Brasil. Isso, por óbvio, não se deu em função da propaganda, nem tampouco em razão de seus métodos, mas por causa da própria situação em que se encontrava o país naquele quadrante de sua história.

De um lado, havia o crescimento das cidades, que ampliava a classe média, alargando o setor público, formando os profissionais ditos “liberais”, etc., em resumo, desejando o progresso social e a modernização do país.

Por outro lado, a Igreja Católica estava em crise. Em outras palavras, era notória a insuficiência numérica de clérigos para suprir todas as enormes necessidades da população. Some-se a isso, o nível intelectual e moral do clero, que também deixava a desejar. Diante disso, escreve Costa que, “Internamente, a reclamação de uma porção do clero por um maior grau de autonomia para a igreja nacional, o desprestígio do clero, o esvaziamento da igreja como instituição, a proliferação das devoções populares e o nascente interesse pela leitura da Bíblia prepararam certos ambientes para aceitarem com avidez uma pregação evangélica” (COSTA, 1988, p. 19).

Como vemos em seu texto, por um lado a burguesia via no protestantismo uma ética que dava sustentação aos seus valores, por outro os liberais consideravam a Igreja Católica Romana como legítima representante da antítese do progresso, da liberdade e da civilização moderna. Para corroborar com esse pensamento, os missionários eram “legítimos representantes da América progressista” e o que era bom para eles era bom para nós-outros.

No segundo capítulo da Dissertação, nosso ilustre professor se dedica a estudar a estratégia de implantação e organização da Igreja Presbiteriana de Natal. Segundo pontua nosso historiador, essa estratégia não foi diferente dos métodos utilizados no trabalho missionário protestante ao redor do país, na mesma época. No caso do Rio Grande do Norte, o Reverendo John Rockwell Smith – missionário americano que pastoreava a Igreja Presbiteriana de Recife – enviou dois colportores (1879) com a missão de preparar o terreno, vendendo e distribuindo bíblias e literatura evangélica na cidade. De acordo com a pesquisa realizada pelo professor Wicliffe, “Essa difusão da bíblia dava ocasião à conversões espontâneas de indivíduos e mesmo formação de pequenas comunidades protestantes, sem a intervenção direta de missionários estrangeiros” (COSTA, 1988, p. 36). Assim aconteceu com o Capitão Delmiro Saldanha, professor Pedro Costa, Olegário de Araújo Costa, Manoel Tomaz de Araújo, Manoel Francisco, dentre outros. Havendo, assim, pessoas dispostas a “tocar o barco”, o passo seguinte foi fundar uma congregação. O que aconteceu no dia 07 de abril de 1895, na residência do Coronel Joaquim Soares Raposo da Câmara – 1º Delegado da capital e Secretário do Governo do Estado – foi a organização formal da congregação, composta por 33 adultos e 18 crianças.

Depois da doação do terreno, feita pelo Sr. Alexander James O’Grady – imigrante canadense de ascendência irlandesa -, e da construção de um salão para o culto, a Igreja foi finalmente organizada no dia 03 de fevereiro de 1896, com a presença de seu pastor residente, Reverendo William Calvin Porter. Neste momento, escreve o professor Wicliffe, “A Igreja de Natal arrolava 62 pessoas, sendo 29 homens e 33 mulheres. Entre seus membros encontramos um grande número de funcionários de órgãos da administração pública federal ou estadual, militares, e também comerciantes, professores, advogados e alguns proprietários de terra” (COSTA, 1988, p. 44). A Igreja estava, neste momento, ligada ao Presbitério de Pernambuco. A esta altura, o professor Costa inicia um apanhado sobre o crescimento da Igrejas nos cinco anos seguintes, demonstrando que a Igreja de Natal era a que mais crescia no Presbitério. Além disso, nosso professor demonstrou, ainda, que as pessoas que receberam o protestantismo, provinham de famílias extensas e sólidas, que faziam parte das classes sociais mais elevadas da sociedade. O professor Wicliffe acentua, ainda, que a grande receptividade do protestantismo também se deveu à participação que os leigos tinham no culto, bem como da liberdade para se estudar as Escrituras.

O terceiro passo dado pelo professor Wicliffe, foi o de analisar o teor da mensagem protestante que estava sendo propagada dentro de uma sociedade em mudança. Nesse sentido, o principal elemento de mudança social no final do século XIX seria, segundo pontua o autor, o crescimento da classe média no seio do processo de urbanização. Para o professor Wicliffe Costa, “Essa categoria social defendia os ideias do liberalismo individualista de inspiração britânica. Confiava na capacidade de realização do indivíduo, lutando contra o conservadorismo imobilizante da tradição. E, finalmente, buscava assegurar a sua participação política, dentro de uma ‘democracia representativa’ que, no entanto, se revelava elitista. A classe média lutava por mudanças, mas dentro dos limites da ‘ordem’, de modo a se resguardar de possíveis ameaças das classes populares” (COSTA, 1988, p. 54).

Ora, a maioria dos membros da Igreja Presbiteriana de Natal, era oriundo da classe média. O que se seguiria é uma consequência lógica: elementos da classe média encontravam no protestantismo o espaço onde podiam realizar suas aspirações de assentimento de uma forma religiosa que era também moralmente sancionada. Segundo pontua Wicliffe, o protestantismo era uma inovação, mas não era uma contestação. Muito ao revés, a mensagem e a prática protestante legitimava as aspirações mais importantes d classe média natalense. Quanto à mensagem, havia um claro reforço oferecido às ideias da liberdade individual, principalmente na doutrina da predestinação e na influência na conversão individual – marca do pietismo wesleyano. Quanto as práticas, a oração individual, a leitura e a interpretação individual das Escrituras e as práticas de piedade, também reforçavam em muito o individualismo daquela sociedade.

O quarto capítulo é dedicado a um exame da pregação protestante na sociedade natalense, demonstrando que o apelo à conversão pessoal era a tônica principal dessa mensagem. Um outro elemento importante na pregação protestante desse período é a apologética. Em outras palavras, “O protestantismo, assim, se representava como identificado com a cultura, a ciência, a razão, a liberdade; enquanto apontava o catolicismo romano como ligado à ignorância, à superstição, à irracionalidade" (COSTA, 1988, p. 80). Um terceiro elemento que constituía a pregação protestante desse período, era a defesa das instituições republicanas. A República, recém proclamada no Brasil, havia instituído a separação entre a Igreja e o Estado, ou seja, o Estado passaria a ser laico. E essa situação também era bastante favorável aos protestantes; se antes eles eram tolerados, agora passariam a ter todos os direitos que até estão, somente a igreja romana gozava.

Juntamente à defesa do progresso e dos ideais republicanos, a atuação da escola evangélica também servia para integrar a comunidade protestante na sociedade natalense. Instalado oficialmente em janeiro de 1897, o Colégio Americano contava na ocasião com 46 alunos. Este era o reflexo da imagem do progresso, vez que os novos métodos de ensino, o novo currículo e a nova posição ocupada pelas mulheres na escola, reproduziam fielmente o modelo educacional americano.

Em seu quinto capitulo, o professor Wicliffe faz uma apresentação da crítica protestante à igreja católica romana. Nosso autor não se admira com o fato de a igreja protestante dedicar tanta energia ao combate ao catolicismo. Segundo nosso mestre, o principal elemento utilizado pelos protestantes para combater o catolicismo era a imprensa. Naquela época, os protestantes tinham dois periódicos com os quais atacavam o catolicismo romano: “A mensagem” e “O século”. conforme já falamos anteriormente, os protestantes frequentemente acusavam os romanos de explorarem economicamente o povoe de mantê-los presos a doutrinas claramente anti-bíblicas (adoração dos santos, infalibilidade papal, etc.), e todas essas acusações circulavam periodicamente pela cidade por meio de inúmeros panfletos. Para além das acusações religiosas e doutrinárias, haviam outras. O jornal “O Século”, por exemplo, acentua Wicliffe (1988, p. 112), levanta acusações de que os sacerdotes católicos romanos se opunham às instituições republicanas e tramavam contra elas. Os padres, por seu turno, eram acusados de pregar contra a validade do casamento civil, instituído pela legislação republicana. Portanto, fica claro que a acusação contra o catolicismo era o de antipatriotismo.


4. Uma análise

4.1. Considerações positivas

A dissertação que deu ao professor Wicliffe de Andrade Costa o título de Mestre em História, foi muito bem trabalhada e desenvolvida, e revela os seguintes pontos positivos que precisam ser destacados.

4.1.1. A dissertação se preocupa com as “mentalidades” vigentes à época da chegada do protestantismo no Brasil e, particularmente, no Rio Grande do Norte.

4.1.2. A dissertação revela uma das mais importantes marcas da Escola dos Analles, qual seja, a interdisciplinaridade. Assim, o professor Wicliffe faz uso tanto de categorias sociológicas quanto políticas, com bastante eficiência e propriedade.

4.1.3. A dissertação revelou um nítido interesse pelos “registros paroquiais” anotados nas atas da Igreja, bem como em buscar alguma informação oral por meio de encontros com a segunda geração da Igreja.

4.1.4. A dissertação procurou se aprofundar em examinar o discurso e o comportamento dos protestantes durante àquela quadra histórica específica.

4.2. Considerações negativas

4.2.1. A dissertação do professor Wicliffe poderia ter se dedicado mais e melhor ao estudo do material oriundo das atas da Igreja, preocupando-se, por exemplo com: qual o grau de alfabetização de seus membros; quais dentre seus membros eram eleitos para o presbiterato e para o diaconato? O voto feminino era ou não uma realidade nas assembleias da Igreja? A Igreja praticava ou não a endogamia? (ver as atas dos casamentos). Qual era o número médio de filhos por casal, em relação à taxa de natalidade da época? Em se tratando de uma Igreja no nordeste, havia ou não alguma relação entre os períodos de seca e migração campo/cidade e o número de conversões e batismos? Quais as eventuais informações que os copistas e secretários da Igreja tentariam esconder dos registros?

4.2.2. A periodização utilizada pelo professor Wicliffe, revelou uma grande importância dada ao pastor residente, revelando mais interesse pelo representante do poder clerical, do que interesse pela prática dos leigos.

4.2.3. A dissertação poderia ter em anexo, exemplos de folhas de coletas, fichas de resumos anuais de batizados, casamentos, óbitos, etc., além de gráficos e mapas.


Referências bibliográficas:

BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa: Europa-América, s/d

BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a história. São Paulo: Perspectiva, 1978

CARDOSO, Ciro F. Ensaios racionalistas. Rio de Janeiro: Campus, 1988

CARDOSO, Ciro & BRIGNOLI, Héctor. Os métodos da história. Rio de Janeiro: Graal, 1990

COSTA, Wicliffe. A implantação do protestantismo no rio grande do norte. Dissertação de Mestrado. Recife, 1988

FURET, François. A oficina da história. Lisboa: Gradiva, s/d

MELO, João W.M. Introdução ao estudo da história. Natal: Universitária, 1988

PLEKHANOV, G. A concepção materialista da história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987

SILVA, Maria B.N. Teoria da História. São Paulo: Cultrix, 1976

 
 
 

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