
Padre Jorge Aquino.
Após o evento de sua ressurreição, Jesus permaneceu por ainda 40 dias com seus discípulos, ensinando-lhes acerca do Reino dos Céus. Ao fim desse tempo, ao subir aos céus, Jesus se assenta no trono do universo e se torna nosso mediador diante de Deus.
É preciso lembrar que, em primeiro lugar, a ida de Jesus ao céu não implica em uma separação e muito menos em um abandono. A Ascensão de Jesus mostra ao homem que seu caminho nos leva ao Pai, e que ainda permanecerá conosco. O Papa Francisco disse que: “Mesmo se nós não O vemos, Ele está ali! Acompanha-nos, guia-nos, toma-nos pela mão e nos levanta quando caímos”.
Em segundo lugar, a Ascensão do Senhor nos faz lembrar que Ele é nosso Rei e Senhor. Quando dizemos o Credo dos Apóstolos, nós nos lembramos, ao reafirmar nossa fé, a crença de que Jesus: “Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso”. Esta declaração significa que Ele assume seu poder sobre o Reino. Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. Ninguém mais pode receber um grau tão elevado de submissão e de absolutidade, senão, Jesus.
Por fim, em terceiro lugar, a Ascensão do Senhor nos lembrar que, antes de partir, Jesus envia seus discípulos de Jerusalém para Judéia, Galiléia e até os confins da terra. E devemos ir, movidos pelo poder do Espírito Santo, que viria sobre a Igreja no dia de Pentecostes. Por isso, Ele estaria ao nosso lado até o fim. Desta forma, devemos viver: na alegria e na fé em Jesus, continuando sua missão de anunciar a boa nova do Reino de Deus em todos os lugares e para todas as pessoas.
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