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AS ESCOLHAS QUE FAZEMOS...

Foto do escritor: Reverendo Padre Jorge Aquino ✝Reverendo Padre Jorge Aquino ✝

Rev. Padre Jorge Aquino.

Quando eu era criança ouvia alguns adultos falarem de pessoas que queriam “abraçar o mundo com as pernas”. No início eu não entendia bem que era isso, mas com o passar do tempo fui compreendendo que a gente não podemos ter tudo o que queremos, na vida e que é precisamos, sempre, fazer escolhas.

Não existe nada mais difícil do que fazer escolhas porque elas produzem, no coração de quem é livre para escolher, a angústia. Escravos não experimentam a angústia de ter que fazer uma escolha séria na vida, justamente porque não são livres para tal.

Eu acredito profundamente que, depois de 55 anos de vida, de muitos erros cometidos, de muitas lágrimas derramadas e de muitos sonhos desfeitos, precisamos escolher nosso(a) companheiro(a) com muita racionalidade, sensibilidade e integridade. Às vezes escolhemos mal porque ainda somos ingênuos demais, ou por falta de vivência, ou por fuga, etc., etc., etc. Mas chega o tempo em que não podemos, mais, usar as mesas desculpas.

Lendo um livro, certa vez me deparei com uma frase fabulosa que reproduzo aqui: “Faça com sua vida e suas expectativas sejam reflexos profundamente pessoais daquilo que é realmente importante para você”. As escolhas que fazemos hoje, principalmente a escolha de um(a) companheiro(a) precisa ser encarada como a escolha mais importante que alguém pode fazer em sua vida, por isso essa escolha deve determinar o tipo de vida que queremos ter.

Se você quer se casar não há por que reclamar em ter que ficar em casa com sua esposa ou marido. Se você quer ser fiel não há por que dar espaço para que outra pessoa interfira na sua vida. Se você escolheu um(a) companheiro(a) para o resto de sua vida, ninguém é tão importante quanto ele(a) na sua existência. Se sua esposa\marido é realmente importante para você, então você terá que promover as rupturas que se fizerem necessárias para que vocês sejam realmente e plenamente felizes.

Nas Sagradas Escrituras o casamento é descrito como um “deixar”: “deixe o homem, seu pai e sua mãe e una-se a à sua mulher e sejam os dois uma só carne” (Gênesis 2: 23,24). Quem está querendo casar tem que estar disposto a deixar. Às vezes é preciso deixar pra trás amigos, parentes, histórias e até filhos, se eles se constituem em empecilhos para sua felicidade. Paciência! Não se pode ter tudo na vida. Mas quando a mulher, ou o homem da sua vida, passa na sua frente, você precisa tomar decisões ainda que isto implique em rupturas. Aqueles que realmente amam você, entenderão. Os invejosos revidarão e o acusarão de egoísta. Fazer o que? Agora que você sabe o que realmente quer e disse “sim”, viva intensamente esse amor.

Deus, em sua graça, te presenteou com um cônjuge para o resto de sua vida. À esta pessoa você deve devotar todo o empenho, sua existência, seu trabalho, seu esforço. À esta pessoa você deve ser fiel e exclusivo porque estas são as consequências inevitáveis do seu amor. Quanto aos que te apoiam, deseje um forte abraço; quanto aos que te odeiam e esperam o fim da relação, sugira que esperem sentados... melhor, deitados... e tomem um clonazepam antes, mas avise: “cuidado com a posologia....”, porque esse amor dura para sempre!

 
 
 

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