
Há um ditado antigo que diz: “Diz-me com quem andas e eu te direi quem és”. A moral da história é que as pessoas que nos acompanham não apenas nos influenciam, mas também são influenciadas por nós de um forma em que existe uma retro alimentação entre nós e os outros. Àqueles que estão mais próximos a nós, compõe a nossa família. Mas, por mais importantes que eles sejam, precisamos compreender que existe uma família que é composta pelas pessoas a quem escolhemos e não, necessariamente, pelas que possuem laços de consanguinidade. São eles que realmente nos entendem e estão sempre próximos. Por isso, em La Casa de Papel, é a identificação, a cumplicidade e a irmandade construída ao longo dos anos pelos parceiros do golpe criado pelo Professor, que fez tudo dar certo. Cada um conhecia à miúde a personalidade dos companheiros, suas lutas e motivações e só em função disso, se tornaram aptos a tirar o melhor de cada um e se apoiarem nos momentos mais tortuosos e complicados. Esta íntima relação é descrita nas palavras de Rio ao dizer: “Eu arriscaria minha vida pela minha equipe, se preciso”.
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