
Padre Jorge Aquino.
É verdade que a celebração da páscoa não surgiu entre os cristãos e sim entre os judeus. No entanto, o cristianismo adotou essa festa como sendo sua e fez com que ela se transformasse no epicentro de toda a sua fé.
E porque faço essa afirmação? Porque foi durante a comemoração da páscoa judaica que Jesus foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia. Desde a ressurreição, os discípulos passaram a disseminar essa mensagem por todos os cantos da terra. A certeza de que Jesus estava vivo era tão crucial para eles que Paulo, que somente se tornaria cristão depois da ressurreição de Cristo, chegou a afirmar: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e também é vã a vossa fé” (I Coríntios 15:14).
Veja em que pé Paulo coloca o debate e o grau de importância que a ressurreição tem para um cristão. Para Paulo, sem ressurreição, ou seja, sem a ressurreição, toda nossa vida e tudo o que acreditamos deixa de ter sentido. Não pense, portanto, que estamos tratando aqui de um tema de somenos importância, porque não é esse o caso. Todos os apóstolos – exceto João -, morreram martirizados por causa daquilo que pregavam, e o que eles pregavam era que Jesus estava vivo! O grau de comprometimento que eles tinham com essa verdade era tal que eles foram capazes de morrer pelo que criam. Na verdade, como diz uma música que cantamos: “porque Ele vive, posso crer no amanhã; porque Ele vive, temor não há”. Por isso, o dia de hoje não é e não pode ser um dia qualquer para quem quer que se diga cristão. É ela que nos dá sentido à existência e razão para viver; é a ressurreição de Cristo que orienta a direção para a qual devemos seguir.
Por isso, hoje, você é convidado a deixar para trás a antiga vida de um cristão apenas de nome, para ser um verdadeiro seguidor de um Jesus que está vivo e que quer transformar sua vida na vida de uma pessoa que anuncia boas notícias ao mundo. E a principal delas é: Aleluia! Jesus ressuscitou, Aleluia!
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